Alpha - 6

Há muito que o império se apoderou deste quadrante.







O mundo visto do Espaço é pequeno. Este cosmonauta orbita em seu redor. My spaceship knows which way to go.

quinta-feira, setembro 29, 2005

 

Mongoloids?



Bom, estes rapazes do Ohio, US, foram uma das bandas pioneiras da New Wave, a par de outros nomes que tão bem conhecemos. Criada por Mark Mothersbaugh (vejam a OST de Life Aquatic) e Jerry Casale, estudantes de arte.
Devo, o nome do grupo, foi tirado do conceito "De-evolution".
A música, marcadamente mecânica em termos de ritmo, e exploradora da electrónica e tecnlogia. É frenética e viciante.
A produção do álbum Q:Are we not Men?A: We are Devo (1978) esteve a cargo de Brian Eno.
A aposta num visual freak foi também um passo para a notoriedade MTV.
Têm 3 discos bons. Provaram não estar preparados para o que se seguiu, êxito comercial junto do grande público, pelo que poucos anos depois deram a banda como acabada.

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Devo



Dêem-me mais.

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quarta-feira, setembro 28, 2005

 

Sono ou a ausência dele



Descobri finalmente a solução para dormir como um bébé.
Sintonizar a France Radio aquando a programação cultural. Falo de Filosofia pela madrugada dentro. Sempre gostei de adormecer com programas de falatório, a presença humana na rádio é para mim fundamental por oposição às playlists de música duvidosa que debitam os computadores.
A rubrica em questão, traduzia-se no tema Nietschze, Para além do Bem e do Mal.
O convidado era Mathieu Kessler, filósofo.

La première fois que Nietzsche vit Lou Salomé, il la trouva franchement irrésistible. C’était un matin de 1882, sur le parvis de l’Église Saint-Pierre. La « jeune russe » (comme il l’appelait) avait 20 ans ; elle était, quoique ingrate, séduisante à l’extrême et elle estimait déjà, sans le connaître, l’homme dont son amie Malwida, lui avait fait un portrait flatteur. À la différence de la mère et de la sœur de Nietzsche, Lou n’était pas méchante comme le sont les victimes. Fine, inspirée, vaillante, intransigeante, l’héroïne savait se taire, l’écouter… et le vieux misanthrope s’éprit d’elle aussitôt : « voilà une âme qui s’est fait un petit corps avec un souffle » dit-il en parlant d’elle.

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segunda-feira, setembro 26, 2005

 

They're Back


Jimmy dean is halloween like kerosene for dee dee scene

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quinta-feira, setembro 22, 2005

 

Movies #1



Brazil(1985), de Terry Gilliam. Um dos filmes que mais tempo ficaram retidos na minha memória. As razões são óbvias, a loucura, o sonho, o futuro e o amor.

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segunda-feira, setembro 19, 2005

 

Checkin' it...


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Oh man, I need TV when I've got T. Rex...



Outro dia na VH1 Classics, tive oportunidade de ver uma sequência de vídeos dos T-REX. Anda por aí um DVD chamado Born to Boogie com aparições de Elton John e Ringo Starr, para além dos desfiles de rock n' roll extravaganza habituais.
A morte prematura de Marc Bolan também é explorada. Rolan Bolan, filho da sua união com
Por falar nisso...Mickey Finn, o percusionista, morreu este fim de semana aos 55 anos, tinha um ar muito esquisito.
Gloria Jones, também anda por aí...


Os filhos herdarem nomes bizarros, era comum no Glam Rock...
- filho de Marc Bolan: Rolan Bolan
- filho de David Bowie: Zowie Bowie
- filho de Tony Visconti: Monty Visconti? não chegou a tanto.

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quinta-feira, setembro 15, 2005

 

Spaceboy



vou a Marte até ao fim...

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Tiques



Andrew Bird

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segunda-feira, setembro 12, 2005

 

Excepção



Olá, chamo-me Capitão Escarlate. Não me chamo Capitão, e Escarlate também não é nome de gente, mas conheces-me assim porque como qualquer herói de BD guardo a minha identidade.
O que faz de mim um herói? Nada. Não disse que era herói. Mas tenho a minha heroína, a quem despejo os dias que são desastres por uma auto-estrada rubra, com uma agulha romba. O gozo dura um instante, a vida uma eternidade.
Se eu tivesse um desejo realizável escolhia a salvação da minha alma. Mas não tenho.
Vejo a solução por detrás de um olhos brilhantes como duas esferas de gesso, opacos.

Ali estava ela sozinha, na esplanada. Minto, tinha o retriever de patas cruzadas aos pés. Estava a fumar, a olhar para o céu de óculos de sol. De vez em quando dava uma vista de olhos num livro que esvoaçava com o vento, livro esse que eventualmente tombou. E aqui o «herói» foi prontamente devolvê-lo. Tinha o cabelo loiro preso num rabo-de-cavalo, o cão levantou-se, inquieto.
Ouvi o «obrigada!», não sem antes ver o que lia: "Não se escolhe quem se ama". Lembro-me de ter achado piada ao título (não podia ser maior verdade), justifiquei o sorriso com uma exclamação parva, espontânea:«Que o amor não lhe volte a fugir...".
Ela virou a cara, como se não me quisesse dar grandes confianças. Voltei para o meu lugar, resignado, mas despreocupado. Passou-se menos de um minuto até que ouvi:«Foge sempre, não é?»- eu já não me lembrava da graçola e admirado indaguei:«como? desculpe?»; ela manteve a mesma direcção do nariz, lindo, e atirou para o ar:«o amor! o amor!».
Fiquei a olhá-la de volta às páginas amarfanhadas. Depois paguei e despedi-me com um aceno.

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quarta-feira, setembro 07, 2005

 

Squish



WE WANT THE WORLD AND WE WANT IT, NOW!
Jim Morrison

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Playlist@work




Os últimos discos que me têm passado pelas mãos...

- Death Cab for Cutie - Plans
- The New Pornographers - Twin Cinema
- Wolf Parade - Wolf Parade EP
- Mando Diao - Hurricane Bar
- Camera Obscura- Biggest Blues Hi-Fi
- Architecture in Helsinki - In Case We Die

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terça-feira, setembro 06, 2005

 

Broken Breads



Estes senhores são tudo menos newcomers. Originários de Vancouver, British Columbia, Canadá, são o som de fundo perfeito para o fim do Verão. O terceiro álbum dos The New Pornographers chama-se Twin Cinema.
As primeiras impressões, falando do tema de abertura, é de estar perante uma banda de adolescentes americanos, linha optimista. Mas não. Não é o caso, é muito mais do que proporcionar simples audição agradável, que causaria indiferença.
É suficientemente claro, que fazem a música que lhes apetece e que sentem.
Há momentos no disco mais intimistas, exemplo disso é The Bleeding Heart ou These are the Fables com a estreia de Kathryn Calder nas vozes.
Jessica Numbers é uma explosão saborosa e um aglomerado instrumental eficaz, no caos há uma inesperada harmonia.
Mas de uma forma geral, o disco propõe um indie-rock acelerado. Resta tentar saber onde é que esta gravação se parece com Jesus Christ Superstar, como Dan Bejar se referiu à imprensa.

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Who?


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quinta-feira, setembro 01, 2005

 

Window over the bay



Vashti Bunyan podia ser uma das muitas hippies da década de 60, não fosse o seu estilo assaz controverso e espírito livre. Expulsa de uma escola de arte no Reino Unido, a Vashti cantora foi descoberta pelo manager dos Rolling Stones em Londres.
Permaneceu décadas incompreendida, semi-ofuscada e esquecida. Chegou a gravar uma música dos Stones para a Decca Records, Oldham pretendia fazer dela uma pop star, mas depressa foi fluindo dela o folk. Partiu para a Escócia para se juntar a Donovan. É durante esse período que escreve grande parte das canções que irão constituir Just another diamond day em 1970.
O produtor Joe Boyd e um conjunto de músicos de Nick Drake encarregam-se da tarefa de gravação desse álbum, hoje lendário.
Todos este tempo de Vashti afastada, até há cerca de 10 anos onde tem vindo a colaborar com vários músicos e projectos, destacando o Animal Collective, este ano (Prospect Hummer EP).
A sua voz suave, percorre paisagens sonoras de misticismo oriental.

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